Alma gêmea como reconhecê-la?


Existe muita gente que não reconhece sua alma gêmea e as maiores causas de infelicidade do ser humano tem a ver com o tema relação de casal .

Uns sofrem porque não encontram parceiro e outros sofrem porque são infelizes na sua relação com o parceiro. Por que razão há tanta gente que não é feliz no seu relacionamento?

Porque não há um verdadeiro sentimento de amor de casal entre eles, ou porque os defeitos se sobrepõem aos sentimentos, ou por ambas as coisas ao mesmo tempo.

O que é preciso para que duas pessoas sejam felizes numa relação de casal?

A felicidade completa na relação de casal apenas é possível quando haja uma afinidade interior completa e um verdadeiro sentimento de amor mútuo, correspondido e livre. Mas, isso pouco acontece no nosso mundo.

Por que?

Porque, na escolha de parceiro, predominam o egoísmo e a necessidade e, a isto, junta-se a falta, na maioria das pessoas, de desenvolvimento suficiente da capacidade de amar que lhes permita ter o discernimento necessário para reconhecer quem lhe é afim, despertar e reconhecer os sentimentos em relação a essa pessoa e ter a coragem de lutar por eles.

Quando falas em reconhecer quem é afim, referes-te a reconhecer a alma gêmea?

Sim. Ainda que ache que um termo, mais exacto do que almas gêmeas, seja almas afins.

Por que?

Porque os identificais a palavra gêmea com idêntica e julgais que as almas gêmeas tem de ser idênticas, iguais em tudo. Mas, não é assim. As almas gêmeas ou afins são seres que provém do mesmo ato de criação, do mesmo “parto espiritual”, para definirmos de alguma maneira.

São espíritos cem por cento complementares, criados no mesmo momento para estarem unidos no amor. Mas, isso não significa que sejam iguais.

E porque não são iguais se são criados iguais?

Porque o fato de serem afins, não significa que tenham uma vontade única. Cada um tem a sua personalidade própria resultante do seu processo evolutivo pessoal, que nunca é idêntico, porque cada um decide por si mesmo. Isso estabelece diferenças a todos os níveis.

Quer dizer que não tem nível evolutivo idêntico?

Costuma ser semelhante, mas idêntico é impossível, porque cada um tem o seu livre arbítrio individual e acumulou experiências diferentes.

Ainda que não costumem ser diferenças muito profundas, pode acontecer que um dos dois progrida mais depressa do que o outro, ou que um avance mais nuns aspectos e o outro, em outros, e isto marca diferenças na sua personalidade espiritual e no seu nível evolutivo. Mas, apesar das diferenças, continuam a ser afins.

Então, se duas pessoas que se unem como casal são almas gêmeas, significa que alcançarão a felicidade perfeita na sua relação?


Alcançarão a felicidade perfeita, quando tiverem evoluído o suficiente para que os sentimentos entre elas sejam mais fortes que os seus defeitos. Serem afins, não significa que sejam perfeitas.

Enquanto a sua capacidade de amar estiver pouco desenvolvida, o egoísmo de cada uma predomina, o que coloca obstáculos às manifestações da afinidade e dos sentimentos, e os impede de serem plenamente felizes.

E poderá acontecer que a sua alma gêmea não tenha encarnado simultaneamente na mesma vida?
Sim.

Pois, realmente não compreendo que sentido pode fazer algo assim. Quero dizer, não encarnando simultaneamente, não se está a privar esses espíritos da possibilidade de serem felizes numa experimentação de união de casal?


Dizes isso porque só estás a ver a parte da vida em que se está encarnado.

Lembro-te que a separação é somente temporal, porque a vida física é apenas um instante da vida real. É somente uma parte do tempo da vida do espírito, a que passa encarnado, e que é ainda mais reduzida nos espíritos mais avançados, pois estes espaçam bastante as suas encarnações.

Mas porque se escolhe uma circunstância assim, quero dizer, a de não encarnar ao mesmo tempo?


São escolhas que os espíritos fazem, neste caso a alma gêmea ou afins, em função da prova ou missão que pretendem levar a cabo. Não quer dizer que fiquem totalmente separados, pois, durante o sono, o espirito encarnado regressa ao mundo espiritual e reencontra temporariamente os seres amados que ficaram no plano espiritual, e não só a alma afim, mas também outros seres amados que não encarnaram simultaneamente. Na realidade, ambos colaboram nessa missão, cada um a partir de um plano diferente.

Mas quem está encarnado recorda este contacto durante o sono?
Conscientemente, a maioria, não.

Então de que lhe serve, se não é capaz de se lembrar dos momentos de encontro com a alma gémea desencarnada?

Ainda que não se recorde conscientemente, intimamente sente- se reconfortado com o convívio.

Mas não é uma frustração, pelo menos para o encarnado, viver desta maneira?


É uma prova difícil, semelhante a daquele que depois de ter convivido uma vida inteira com a pessoa amada, a vê falecer, permanecendo ele no plano físico sem ela. No caso que estávamos a expor, não se tendo plena consciência de que a sua alma gêmea está no outro plano, evita-se um sofrimento maior.

Mas, há quem que chegue a tomar consciência?

Sim. Se for sensível, pode contactá-la conscientemente.

Então sofrerá muito mais, não?

Isso depende do seu nível evolutivo, de quão preparado esteja para viver nessa situação. De ter em conta que, mesmo que encarnem simultaneamente, dificilmente acontece as almas afins estarem unidas permanentemente.

Podem demorar um tempo relativamente longo até se conhecerem. Inclusivamente, muitas vezes, mesmo encontrando-se, não lutam para estar juntas, seja por falta de convicção nos sentimentos, por falta de coragem para lutar por eles, ou porque ainda predomina o egoísmo entre elas.

Também sucede que a desencarnação de uma e da outra costumam ocorrer em momentos distintos, espaçados no tempo, de maneira que uma delas permanece no plano físico, enquanto a outra regressa ao plano espiritual.

Se, durante esse período de separação, cada uma cumprir o objetivo que se propôs, o reencontro será maravilhoso.

E que se passa se, quando se regressa ao plano espiritual, a sua alma gêmea já voltou a encarnar?

Tem em consideração que as reencarnações não acontecem imediatamente. Passa-se um tempo no plano astral bastante prolongado, antes de se encarnar de novo.

Costuma dar tempo a que se verifique o reencontro das almas afins e que possam conviver no plano espiritual, antes de voltarem ao plano físico.

A consciência de que a sua alma gêmea está no outro plano, impede de arranjar parceiro no mundo material?

Não. Da mesma maneira que, quem enviuvou, pode arranjar outro parceiro, sem que com isso transgrida nenhuma lei espiritual. O encarnado pode fazer o que considere oportuno em relação à sua vida, ter ou não ter parceiro, pois é dotado de livre arbítrio para decidir.

A alma que fica no outro plano, não vai sentir-se ciumenta por, a sua alma gémea, ter outro parceiro terreno?

Não, porque a perspectiva que se tem a partir do mundo espiritual, é mais ampla do que a que se tem terrenamente. A sua alma gêmea compreende a situação e pretenderá que tome as decisões que a tornem mais feliz. Ainda que ansiando pelo reencontro, claro está.

Mas, poderá ser feliz nessa relação de casal?

Isso vai depender da afinidade que haja entre elas. Se houver afinidade, pode alcançar um certo grau de felicidade. Mas, é certo que haverá sempre um vazio interior, que nunca poderá ser preenchido.

Nunca poderá viver a felicidade completa na relação de casal, pois a afinidade completa só a tem com o ser que está no outro plano.

E como se podem conciliar ambos os sentimentos? Ou seja, como harmonizar o que se sente pelo parceiro espiritual e pelo parceiro terreno? Não é um dilema sem solução possível?


A solução é a compreensão da situação. Em qualquer caso, pretender esquecer o que se sente pelo parceiro espiritual que ficou ou que passou para o plano espiritual antes dela, para não sofrer, é um erro tremendo pois, então, sofre-se ainda mais pelo esforço em anular os sentimentos.

Também é um erro obrigar-se a sentir pelo parceiro terreno o mesmo que pela alma afim, ou sentir-se culpado por não sentir o mesmo pela segunda que pela primeira, pois o sentimento surge da afinidade completa, e se esta não se dá, não é possível, sem que isso seja culpa de ninguém.

Mas, é certo que os espíritos muito avançados que conheceram e viveram o sentimento com a sua alma gêmea não costumam comprometer-se com outro parceiro, mas antes, preferem esperar pelo reencontro, porque sabem que nenhuma outra relação de casal os vai preencher.

Além disso, a sua capacidade e sensibilidade permitem-lhes manter o contacto, apesar de cada um estar num plano diferente da existência.

Quando duas almas gêmeas encarnam simultaneamente, encarnam sempre para serem casal?
Nem sempre se encarna com o propósito de se formar um casal, ainda que seja o mais habitual.

As almas gêmeas devem ter a mesma idade terrena ou podem levar um ao outro, inclusive, 30 anos de diferença?

Há de tudo. Podem levar muitos anos de diferença ou poucos. O momento da encarnação e as circunstâncias em que se vai produzir escolhem-se antes de nascer, e tudo tem uma razão.

E a diferença de idade não é um obstáculo para que esses espíritos cheguem a ser casal?

Será enquanto um for criança. Quando ambos forem adultos, já não.

Podem as almas gémeas encarnar numa situação que as impossibilite de serem casal, por exemplo, encarnando como mãe e filho ou irmãos?


Sim. Pode ocorrer uma multitude de situações, serem pais e filhos, irmãos, etc.

E esta situação impossibilita-os de procurar outro parceiro?

Certamente que não. Mas, sim, é verdade que terão sempre mais ligação com a sua alma gêmea, encarnada como familiar, que com o parceiro que escolherem para a vida.

E podem encarnar duas almas gêmeas com o mesmo sexo, simultaneamente?


Ainda que não seja o mais frequente, sim pode acontecer.

Ocorreu-me que a homossexualidade possa ser devida ao fato de duas almas gêmeas encarnarem no mesmo sexo?


Não, não é por esse motivo. Do mesmo modo que o fato de se encarnar como mãe e filho, pai ou irmão e irmã não incita ao incesto.

Pois, se não é esse o motivo, o que é que motiva a condição homossexual do ponto de vista espiritual?


É complicado dar uma resposta geral, aplicável a todos os casos, porque cada caso é único. Mas, o que é certo, é que a condição homossexual, daquele que nasceu homossexual, está relacionada com o que esse espírito viveu em outras vidas anteriores.

O espírito, desprovido de envoltura material, não tem sexo. É quando encarna que adquire a condição sexual, e ainda que costuma haver preferências por um sexo em concreto, geralmente, na hora de encarnar, o mesmo espírito pode encarnar numa vida como homem e na seguinte como mulher, ou vice-versa, conforme o que decidir em função das suas necessidades evolutivas.

Acontece, ocasionalmente, que o espírito que se prepara para encarnar no sexo oposto ao escolhido na encarnação prévia, não se tenha desprendido completamente da personalidade (incluindo a condição sexual) da vida anterior, e isso afeta a sua percepção da sexualidade na vida atual.

Dependendo do grau de identificação com a condição sexual da vida passada, encontraremos diferentes situações, desde o transexual, que directamente se identifica com o sexo oposto em tudo, e quer adquirir a fisionomia com a qual se identifica, o homossexual que, sem se identificar com o sexo oposto, sente as mesmas inclinações sexuais que tinha na vida anterior em que esteve encarnado no sexo oposto ao atual, ou o bissexual, em que se manifestam inclinações sexuais próprias da sua condição atual e da vida passada.

Quais são os motivos para não se desligar da personalidade da vida anterior?

As causas dessa falta de desprendimento costumam ser muito numerosas e variadas, mas no geral são devidas a atitudes egoístas muito enraizadas no espírito, que utilizaram e se valeram da sua condição sexual para se manifestarem, e que pressupõem afronta ao livre arbítrio dos outros, incluindo a liberdade de sentimento.

Há algum exemplo?

Um espírito que ao encarnar como homem foi extremamente machista e abusou das mulheres. Por exemplo, pode ter-se dado o caso de obrigar uma mulher, que não amava, a ser sua esposa, obrigando-a, portanto, a manter relações sexuais à força, ou maltratou-a e humilhou-a a vida toda e, de modo geral, tinha essa mesma atitude de desprezo em relação a todas as mulheres.

Nesta vida encarna na mesma condição sexual que antes desprezou, mas conserva a personalidade da vida anterior, e com tendências semelhantes, porque como as não superou, estão fortemente imbuídas no seu espírito.

Ou um espírito que, ao encarnar como mulher, utilizou o seu atractivo físico e o seu poder de sedução para dominar e subjugar os homens. Nesta vida encarna, tendo a mesma condição sexual daqueles de quem abusou, mas conserva a personalidade da vida anterior porque está fortemente enraizada nele e, por isso, conserva total ou parcialmente as mesmas inclinações sexuais.

E que é que se deve aprender dessa circunstância?

O espírito escolhe encarnar no mesmo sexo daqueles de quem abusou, para aprender a respeitar a condição de género. Quer dizer, se como homem abusou das mulheres, encarna como mulher para as aprender a respeitar, uma vez que, agora também o é.

Ou seja, como mulher, abusou dos homens, agora encarna como homem para aprender a respeitar os homens, porque agora também o é.

As condições da transexualidade ou da homossexualidade são desenvolvidas por ele mesmo nessas circunstâncias, porque é mantida a personalidade da vida anterior, incluindo total ou parcialmente a inclinação sexual, fortemente enraizada nele.

Muitas religiões, incluindo a Católica, têm o entendimento de que a condição de homossexual é algo negativo e que deve ser combatida, pois a consideram um desvio. Inclusivamente, recomendam que se tente uma relação heterossexual. Qual é a tua opinião?

Não faz sentido que uma pessoa homossexual, apenas para manter as aparências, se obrigue a ser heterossexual quando o não é.

Quer dizer, não assumir ou reprimir a sua homossexualidade, não conduz a nada de útil. Isso constituiria uma causa de infelicidade para o próprio e para o parceiro escolhido, pois não se pode forçar o que não é facultado espontaneamente.

A pessoa homossexual, como qualquer outra, tem de ser ela mesma, aceitar-se como é, e procurar a sua felicidade em consonância com isso. A condição de homossexual não é negativa em si mesma.

Pelo contrário. Para esse espírito é uma circunstância que o pode ajudar a avançar no reconhecimento do valor do livre arbítrio e da liberdade de sentimento, pois quando se é obrigado a ser-se diferente do que se é, e a viver como não se pretende, sofre-se muito.

A prova é essa. Lutar por ser ele mesmo apesar da incompreensão e da rejeição. Quando alguém sente a dificuldade em ser ele mesmo, valoriza muito o respeito pelo livre arbítrio e começa a tomar consciência de que não deve forçar o dos outros de nenhuma forma, porque isso é um grande motivo de sofrimento.

Acrescentarei apenas que a homossexualidade e a transexualidade estão muito relacionadas com a vaidade, e enquanto esta não for superada, continuarão a existir este tipo de circunstâncias.

Voltemos ao tema da alma gémea. Se me estás a dizer que a felicidade no casal vem da união de almas gémeas, não é uma contradição aceitar circunstâncias nas quais não se vai poder estar juntos como casal, nessa vida, como por exemplo, existindo laços de consanguinidade?

Às vezes escolhem-se laços de consanguinidade porque é uma maneira de se assegurar que o seu ser mais afim, vai estar sempre junto de si.

Quando não existe nenhum vínculo de família costuma haver maiores dificuldades materiais para que dois seres afins consigam estar juntos, pelo que, ainda que sendo desejável a união, na maioria dos casos, não se produz. Nesses casos, aposta-se pelo seguro, apesar de não configurar a situação mais desejável.

Queres dizer que a maioria das pessoas que tem parceiro, não estão a formar casal com a sua alma gémea?


Sim, já tínhamos dito isso. Contam-se pelos dedos, os casais terrenos que são uniões de alma gêmea. Embora, naturalmente, quase ninguém admita reconhecer que a sua união não seja de almas afins.

Sim, mas haverá pessoas que têm dúvidas sobre quem é a sua alma gêmea. Quer dizer, como se pode reconhecer a sua alma gémea?

Compreendo que não deva ser fácil.
Seria mais fácil se agísseis de acordo com os seus sentimentos e houvesse mais liberdade no seu mundo, na hora de amar. Mas, como isso não acontece, o que poderia ser fácil, torna-se complicado.

Quais são essas dificuldades, que impedem que duas almas gêmeas se unam como casal quando estão encarnadas?


Pelo fato do ser humano ainda se encontrar muito imbuído de egoísmo e pouco desenvolvida a sua capacidade de amar, no momento de escolher parceiro, leva mais em conta outros fatores do que o sentimento de Amor.

Ainda que, antes de encarnar, as almas afins tenham feito o propósito de se unirem como casal, uma vez encarnadas, o normal é acabarem unidas a outras pessoas.

E quais são esses fatores? Quero dizer, porquê se pode combinar uma união sem amor?


Há diferentes motivações. Pode ser porque exista uma atracção física, por conveniência material ou emocional, por afinidade mental, por necessidade de ser amado ou por necessidade de amar.

Podes descrever, com mais profundidade, cada uma destas razões, para que fique claro em que consistem?


Certamente. Comecemos pela razão número um : a atracção física ou instinto sexual

Quando o espírito ainda está pouco desenvolvido na sua capacidade de amar, a sua vontade é enormemente influenciada pelos instintos e, no caso concreto da escolha de parceiro, predomina o instinto sexual sobre os sentimentos.

Por isso, costuma-se escolher em função do que ativa o seu instinto sexual, que dá atenção ao exterior e não ao interior. Por isso, as pessoas que são fisicamente atraentes têm facilidade em encontrar parceiro, ao passo que, quem é pouco atraente, parece estar condenado a não o encontrar.

Este comportamento é maioritário pela razão de, em geral, a maior parte dos seres terem pouco desenvolvida a capacidade de amar, sendo ainda mais acentuado na adolescência, pois é uma fase em que aflora o instinto sexual, coincidindo com a imaturidade própria da juventude, o que faz com que, até nos espíritos mais avançados, predomine o desejo de satisfazer o seu instinto sexual, sobrepondo-se ao despertar dos sentimentos.

Creio que na relação de casal, necessariamente tenha de existir uma atracção sexual mútua. Se não surgisse o desejo sexual entre eles, que sentido faria unirem-se como casal?


Certamente que é uma condição necessária, mas não suficiente. Além disso, não confundais o instinto sexual, com o desejo sexual.

É que há um pormenor que os diferencia. É verdade que o desejo sexual pode ser ativado pelo instinto sexual biológico, porém não apenas pelo instinto. Também pode ser ativado pelos sentimentos.

O instinto sexual biológico activa- se fundamentalmente pela atração física e pela novidade. É uma programação biológica, que compele o indivíduo para a promiscuidade, porque do ponto de vista biológico isso favorece o intercâmbio genético e a propagação da espécie.

Quando duas pessoas se unem por atracção física, sem que haja sentimento pelo meio, uma vez sexualmente satisfeitas, costuma ter uma diminuição do desejo sexual entre elas, posto que, para o instinto sexual, essa relação já não é novidade e não desperta como no princípio.

A consequência é que, se essa relação se prolongar, costuma haver uma perda do apetite sexual, pois que entre elas o desejo sexual estava completamente dependente do instinto.

As relações sexuais tornam-se escassas e aborrecidas. Este casal perde o interesse, acabou a novidade e renasce o interesse por outros candidatos, pelo fato de serem novidade.

Se estas relações se prolongarem, são fonte constante de infelicidade, pois salta à vista a falta de afinidade e de sentimento que, de início, estava eclipsada, encoberta pelo instinto sexual.

E isso reflecte-se num aumento de desavenças e recriminações. Costuma-se então dizer, que acabou o amor entre o casal, que já não há paixão, quando na realidade nunca houve amor, apenas atracção por instinto.

Quando há uma afinidade de sentimento, o desejo sexual desperta e não se apaga nunca, porque não se alimenta do instinto, mas sim do sentimento.

Sentir é essencial para a alma , permita-se observar além do físico apenas .

Não se trata de ter um relacionamento perfeito , é encontrar alguém que vai passar por tudo contigo sem desisitir.

Relacionamento perfeito não existe , mesmo porque as relações servem para um ser espelho do outro e aprender a evoluir nesta vida juntos … através da pílulas mais poderosa do universo : O amor !

Espero que com esse texto muitos possam criar consciência que o sentimento vai mais além do instinto e que nossa alma será mais plena e feliz quando encontramos no amor e não na dor um parceiro (a) .

Desejo a todos muita pílulas de consciência, menos egocentrismo e que nos permitimos ser nesta escola da vida quem viemos ser e não criar um personagem para ter aprovação dos demais .

Vamos que vamos … conexão com nossa essência/alma é o melhor caminho para saber e sentir quem poderá ser nossa alma gêmea ou não .

Quando amamos desde o coração e não desde o ego tudo flui de verdade .

Jamais desista de você e da sua felicidade interna !

Abraço forte e cheio de pílulas de intuição e amor ,

Claudia